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O festival: dos olhos de quem vê por Wesley Felipe Humassa

 


A cidade de Guajará-mirim foi palco de uma das maiores manifestações artísticas do estado de Rondônia, gerando renda, e causando a memória lembranças lindas, de amor, superação e beleza contadas através de suas vastas manifestações artísticas diretas ou indiretas.

Durante anos ininterruptos o som dos tambores embalaram as noites e esquentaram os corações dos amantes do folclore popular. Uma construção que se dava através de meses, para no fim ser resumido em três noites de festa e celebração. Heranças foram passadas através de gerações criando assim uma cultura de identidade local. Dificuldades haviam, claro, dos dois lados. Entretanto a forma que era passado no espetáculo poupava a visão do telespectador frente as dificuldades que as agremiações enfrentavam. A celebração em si era o que mais importava.



De uma forma inteligente e perspicaz os dois lados se reinventavam e principalmente se adaptavam aos seus desafios. Durantes todos esses anos, pessoas vieram e se foram não sendo diferente dos apoiadores.

Histórias foram contadas, vitórias e derrotas estimulavam a criação daquilo que para alguns era o que mais importava na sua vida: O festival.

O quente e o frio, o azul e o vermelho, Georgina e Leonilson. Malhadinho e flor do campo. Criadores e suas criaturas, dividiam torcidas e criavam aquela atmosfera de rivalidade sadia entre a cidade: Dividida em duas cores, quem é o melhor? Quem vai ganhar o festival? Perguntas essas que percorriam nos bairros e bastidores durantes os dias que antecediam o festival.

A verdade é que no final não havia perdedores. Talvez poucas pessoas se deram conta, mas no cenário criado, o título no final de tudo era o que menos importava. Todos ganhavam de uma certa forma. Os artesões, os comerciantes, turismo, a rede de hotéis e principalmente as agremiações, ganhavam a experiência para sempre fazer o melhor a cada ano que se passava.

Nos últimos anos uma crise profunda atravessou a cultura na cidade e em nenhum momento houve desistentes. As pessoas lutaram bravamente e até hoje não medem esforços para que tudo isso passe e a luz volte a brilhar como nos anos de ouro que aquela cidade já presenciou.

 De fato, todos sentem falta dos sorrisos, abraços, das pessoas. Dias 05 e 06 novembro poderemos rever as agremiações em ação.

 Através do festival virtual, o Boi bumbá Flor do campo contará a história da CHAMA VIVA DA CULTURA POPULAR. Já a agremiação azul e branca Malhadinho defenderá a RESISTÊNCIA INDIGENA.

Faço desse texto um convite para você que se identifica e apoia esse movimento. Prestigie, registre. Essa história também é sua.

 A resistência do seu povo guajarámirense imortalizou o festival. Maior que o festival são as pessoas que fazem essa festa acontecer. E o público! Acima de tudo o público que assiste encantado tudo que acontece na arena durante o espetáculo. Isso que é um prêmio.

 

Por: Wesley Felipe Humassa

 

 

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