Porto fluvial de Guajará-Mirim é reaberto; embarcação 'sequestrada' foi escoltada até o Brasil
O porto fluvial de Guajará-Mirim (RO)
foi reaberto na tarde de segunda-feira (22), após ficar três dias completamente
fechado.
O fechamento do porto aconteceu depois que uma embarcação brasileira foi "sequestrada" durante protestos de barqueiros bolivianos contra ações da polícia na fronteira entre o Brasil e a Bolívia.
O porto foi fechado na tarde de sexta-feira (19) e na ocasião, os passageiros do barco "sequestrado" foram liberados, mas a embarcação ficou retida na Bolívia. Somente na tarde de segunda-feira, com o apoio da Marinha da Bolívia, a embarcação voltou para o Brasil.
O porto fluvial liga os dois países e é um dos principais pontos de entrada e saída de pessoas e mercadorias do Norte do país.
Economia afetada
As retaliações começaram depois de uma operação de rotina realizada pelo Batalhão de Fronteira no rio Mamoré. Segundo a polícia, embarcações bolivianas que estavam irregulares foram apreendidas durante a ação.
De
acordo com a sócia-administradora do Porto Fluvial, uma embarcação com
passageiros foi parada pelos bolivianos em protesto. O porto foi fechado após o
incidente e o transporte fluvial entre os dois países ficou paralisado.
O empresário e sócio
administrador da Aquavia, João Luiz Miranda, relatou que os trabalhos na
fronteira, enquanto paralisados, afetaram a economia tanto de Guajará-Mirim, no
Brasil, quanto de Guayaramerín, na Bolívia.
"Não apenas as empresas brasileiras, mas todas as atividades de Guajará-Mirim e Guyaramerín estão em crise, passando por um momento deliciado", explicou João.
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